A avaliação do casal infértil deve ser feita de maneira objetiva e sistemática, levando em consideração a idade da mulher e o tempo de infertilidade (principal fator envolvido). Vale lembrar que esses casais, na maioria das vezes, já passaram por inúmeras avaliações e exames diagnósticos prévios.
A história clínica deve ser dirigida e detalhada com relação ao passado menstrual, ginecológico e obstétrico, bem como a presença de hábitos, alergias, doenças sistêmicas, cirurgias anteriores e vida sexual, para tentar chegar às possíveis causas da infertilidade. Uma revisão detalhada de tratamentos e procedimentos anteriores relacionados à infertilidade também é muito importante.
Exame físico
A avaliação ginecológica deve ser detalhada e compreender a palpação das mamas (nódulos, galactorreia) e exame especular (ectrópios, pólipos, cervicites, vaginites...).
A ultrassonografia transvaginal é fundamental para complementar o exame físico. Esse exame será útil para diagnosticar alterações no útero (miomas) e alterações anatômicas (pólipos), nas trompas e nos ovários (massas ovarianas, endometriose, aderências pélvicas).
Avaliação do ciclo ovulatório e da reserva ovariana
Cerca de 25% da infertilidade é causada por distúrbios da ovulação, entre eles os ovários policísticos. A avaliação do ciclo ovulatório pode ser feita de várias maneiras, mas, uma forma objetiva é fazer uma ultrassonografia transvaginal e exames de sangue para avaliar os hormônios, de preferência no mesmo dia da ultrassonografia. Esses dois exames, realizados de forma seriada, podem indicar com precisão a ovulação da mulher.
Ultrassonografia transvaginal
A ultrassonografia transvaginal também fornece informações importantes com relação ao potencial da paciente para o tratamento futuro. O volume dos ovários e a contagem dos folículos antrais quantificam a reserva ovariana da paciente e isso será importante para o médico indicar uma adequada estimulação ovariana.
Exames de sangue (dosagens hormonais)
Dosagem séricas de FSH (Hormônio Folículo-Estimulante) e Estradiol realizados no 3º dia do ciclo natural, são testes simples e com bom valor prognóstico para avaliar a reserva ovariana “quantidade de óvulos no ovário”. Porém, os melhores marcadores para avaliação da reserva ovariana são: Dosagem no sangue do Hormônio Anti-Mulleriano (AMH), e a realização de uma ultrassonografia transvaginal no 3o dia do ciclom para a contagem dos folículos antrais (CFA).
Análise seminal completa (espermograma e testes funcionais)
Esse exame é muito importante e a maioria dos pacientes que buscam o tratamento para a infertilidade já realizou pelo menos um espermograma.
É importante lembrar que o exame deve ser um dos primeiros a ser realizado no processo de avaliação. Se o teste mostrar alterações graves, a investigação do fator feminino poderá ser modificada e o tratamento pode ser direcionado para o problema.
Cerca de 25% de toda infertilidade é causada por alterações espermáticas e 50% dos casos de infertilidade, o fator masculino está presente como causa principal ou associado a outro fator feminino.
Histerossalpingografia (HSG)
Verificamos que a maioria das mulheres em tratamento já realizou esse exame alguma vez.
O exame tem o objetivo de avaliar a permeabilidade e a anatomia das tubas uterinas (trompas). Cerca de 25% de toda infertilidade é causada pelo fator tubário e, portanto, ele tem sua importância. Porém, é um exame limitante, já que não diferencia as más formações uterinas ou aponta a existência de doença peritoneal.
Histeroscopia
Exame que permite a visualização direta da cavidade uterina, avaliando o endométrio (pólipos, endometrites, sinéquias) e a presença de miomas submucosos. Ele complementa exames como a histerossalpingografia e a histerossonografia.
- Avaliação do muco cervical
- Biópsia endometrial
- Culturas cervicais
- Pesquisa de anticorpos antiespermatozoide
Testes imunológicos
Não têm provado valor algum em pacientes com infertilidade, a não ser naquelas com história de 2 ou mais abortos.
Laparoscopia
É um procedimento cirúrgico e não deve ser realizado até que se tenha efetivado a avaliação básica do casal. Em alguns casos, a laparoscopia pode ser indicada para procurar aderências pélvicas ou endometriose.
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